7.4.07

Referências

Uma curta e objetiva biografia de Antônio Gonçalves Teixeira e Souza pode ser lida em http://www.portalafro.com.br/teixeiraesouza.htm.

Quanto à história do romance, o artigo “O romance-folhetim no Brasil: uma abordagem de ‘O Filho do Pescador’ (1843), de Teixeira e Sousa” de Vanderléia da Silva Oliveira reproduz parte do prefácio de Sérgio Buarque de Hollanda à mais recente edição do livro (Rio de Janeiro: Artium Editora, 1977), que conta:
(...) é a história menos de Augusto – o filho do pescador –
que lhe dá nome, do que de Laura, mulher de alma complexa, infância descuidada e solta, e beleza raríssima, como convém a uma heroína romântica. (...) [Ela] naufraga nas costas do Rio de Janeiro. (...) Laura é salva por Augusto, auxiliado de um escravo. Levada para casa do pescador na praia de Copacabana, acende no rapaz descabelada paixão...”


E complementa a autora:

“Após o casamento inevitável, Laura acaba se interessando por outros homens. Sucedem-se crimes – incêndios e mortes. Augusto é dado como morto, após ser envenenado pela mulher, fato que se revelará falso posteriormente, pois ele retorna e passa a acompanhar todos os passos da mulher (o envolvimento com Florindo, com Marcos e com o formoso caçador, Emiliano, mais tarde, revelado como seu filho). Ao final, ele tira o disfarce (capote, chapéu e barba), relata toda a infância de Laura, revelando seu passado, perdoando-a.”
Em relação às condições ambientais da época retratada, 2107, serve como referência o noticiário atual.